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Mostrando postagens de março, 2016

O desafio do saneamento em Feira

                          Saneamento Básico é tema que ainda desperta pouca atenção da sociedade brasileira. Uma das razões, aponta a opinião quase unânime, é que fica sob a terra; ficando sob a terra, invisível, rende poucos votos para a classe política. Sendo assim, sempre figura nas derradeiras posições na fila de prioridades de quem se candidata aos cargos majoritários. Logo, quem se candidata aposta sempre na surrada tríade de prioridades mais visíveis: saúde, educação e segurança pública. O saneamento – ainda que elemento essencial no âmbito da saúde – permanece à parte.             Quem carece de saneamento costuma figurar à margem da sociedade, habitando os bolsões de pobreza das grandes e médias cidades, as desprestigiadas periferias dos municípios interioranos e as áreas rurais mais pobres. Faltam-lhe, muitas vezes, o discernimento necessário para compreender a importância do saneamento para a qualidade de vida e o espaço político para vocalizar suas reivindicações.   

Cresce o número de divórcios em Feira de Santana

                                A família se tornou um dos temas mais polêmicos do Brasil nos últimos tempos. Em termos de mobilização, equipara-se à crise econômica, às contendas épicas entre petistas e anti-petistas pelas ruas e ambientes virtuais, aos escândalos de corrupção, à goleada aplicada pela Alemanha na Copa do Mundo e às fofocas que pululam nas redes sociais envolvendo os famosos da vez. A comoção se deve à frenética peleja pela definição do conceito de família que ocorre em inúmeras arenas: nos parlamentos, nos púlpitos, nas ruas e salas de jantar e, sobretudo, nas redes sociais.                 O tema sempre foi espinhoso. Nos primórdios, coube à igreja – particularmente à Igreja Católica no mundo ocidental – a missão de conceituá-la, de zelar por seus valores e estabelecer os seus dogmas, que originaram inúmeros tabus. Tudo isso, conforme se dizia, a partir da inspiração bíblica. Bem depois, na Europa que emergia da Idade Média, o monopólio católico foi quebrado p

Cultura feirense precisa de políticas inovadoras

                                      Não sou candidato a prefeito da Feira de Santana. Não sou e, sinceramente, não tenho vontade, nem vocação, para a função. Sequer mantenho filiação partidária e confesso meu profundo desânimo quando imagino os rituais que cercam o cargo: saudações e apertos de mão, discursos frequentes, conchavos de bastidores, incontáveis reuniões para encaminhar a burocracia e o interminável suceder de solenidades fastidiosas. Isso para não mencionar a indumentária: o paletó habitual, o desconfortável guarda-roupa social, mesmo quando se vai à zona rural ou ao Centro de Abastecimento, em manhãs ou tardes incandescentes de verão.             Mas, embora não alimente intenções eleitorais – no máximo, fui dirigente do Diretório Acadêmico de Economia da Uefs, em época de movimento estudantil – não me furto a pensar a Feira de Santana e suas necessidades em diversas crônicas publicadas na imprensa local. Ou em conversas – formais e informais – com gente que tamb